Súbito toma-me desejo insano
De te ver. E a tua, minh'alma reclama.
Quer te ter aqui quem a ti tanto ama,
Quem contigo sonha há já um ano.
Se tanto amar, amor, não for humano,
A mim, destruir-me há de ardente chama.
Rogo-te: escuta e atende a voz que clama,
Retém-me c'os olhos o olhar cigano.
Meu sonho, deixa-o fluir lentamente,
Permita-me que siga a procurar-te,
Hoje e sempre, sim, incansavelmente,
Em todos os lugares, por toda parte.
E um dia quem sabe esta busca insistente
Finde e queira Deus que por encontrar-te.
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sábado, 3 de outubro de 2009
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