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A arte, de um modo geral, é equilíbrio de excessos e insuficiências. O artista do "mais" opera recessivamente com o "menos", ao passo que o do "menos" presta contas ao "mais". E ambos buscam o efeito sensível da modulação destes contrários. O grande artista cria equilíbrios instáveis que tensionam excessos e insuficiências de toda ordem e produzem "buracos no não" gerando os possíveis impossíveis e os impossíveis possíveis. O grande artista fura o cerco e nos conduz sem dizer para onde nem responder por quê. O grande artista se funda a si mesmo por seu fazer, e este nos co(n)funda na fruição que em nós nos inaugura.
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A arte, de um modo geral, é equilíbrio de excessos e insuficiências. O artista do "mais" opera recessivamente com o "menos", ao passo que o do "menos" presta contas ao "mais". E ambos buscam o efeito sensível da modulação destes contrários. O grande artista cria equilíbrios instáveis que tensionam excessos e insuficiências de toda ordem e produzem "buracos no não" gerando os possíveis impossíveis e os impossíveis possíveis. O grande artista fura o cerco e nos conduz sem dizer para onde nem responder por quê. O grande artista se funda a si mesmo por seu fazer, e este nos co(n)funda na fruição que em nós nos inaugura.
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