O poder de criar realidades pela linguagem e/ou o pressuposto de existência na lógica exemplarmente evidencidados num trecho do prefácio de Tutaméia.
Siga-se, para ver, o conhecidíssimo figurante, que anda pela rua, empurrando sua corrocinha de pão, quando alguém lhe grita: - "Manuel, corre a Niterói, tua mulher está feito louca, tua casa está pegando fogo!..." Larga o herói a carrocinha, corre, voa, vai, toma a barca, atravessa a Baía quase... e exclama: "- Que diabo! eu não me chamo Manuel, não moro em Niterói, não sou casado e não tenho casa...".
sábado, 18 de julho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
...rs essa passagem sempre me chamou atenção, mas nunca "parei pra não pensar" sobre. Agora lembrei daquele teu "vixe!" diante do meu "relâmpago no peito"... rs
ResponderExcluirSão as questões relacionadas à tradição, família e propriedade, quando nem se lembra que já aportou no Brasil, o português... ahaha
ResponderExcluir