domingo, 17 de maio de 2009

BURACO NEGRO (Ema Bessar Viana)

foi tudo tão sem fundo
que o oco do mundo
nos tragou

foi todo tão luminoso
o caos gozoso
que brilhamos

foi tão oco o todo breu
que o brilho esmaeceu
e nos insulamos

foi enfim tudo tão sem fim
que agora em mim
é sempre amanheceu

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2 comentários:

  1. Grande mestre Américo! Estou invadindo o espaço que o senhor criou para, em primeiro lugar, parabenizá-lo pela iniciativa.

    Jamais seria um grande idiota em livrá-lo e a mim de defeitos, todos nós precisamos incrementar os nossos quadrados semióticos até com semas que não agradam nem a nós mesmos. Contudo, entretanto e mas, acima de tudo isso, vejo no senhor um homem de caráter e empenhado na construção de sonhos que, com certeza, movimentarão os alicerces da nossa querida “academia cearense de lingüística” (hehe).

    Espero ter forças para ajudar nesse sonho o quanto puder. Deveras, é um empenho difícil. Mas o que não é difícil hoje em dia?!

    Vejo muitas pessoas atreladas somente às novas correntes, descartando-se o que é velho. Isso não me cheira bem. Busco contribuir sem fugir dos meus princípios, mas até eles estão numa corda bamba.

    Aproveito essa época de fim de semestre para agradecer a atenção dispensada para minhas indagações, muitas vezes mal colocadas, e peço desculpas por ter sido sarcástico em muitas ocasiões. Não foi minha intenção causar intrigas, mas sim movimentar um pouco a disciplina, brincar um pouco. Acho que é sempre bom tentar usar essa alegria cearense para dar cores à vida, até mesmo em momentos de trabalho.

    Por fim, quero dizer que o design do blog está muito bom. Aos poucos irei aprender a movimentá-lo.


    Super abraço, grande mestre.

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  2. Tenho muito o que aprender em termos de blog. Este é um ensaio do que poderá vir a ser.

    Abração.

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